A segunda-feira chegou, terminou e nenhum sinal de um texto na seção “Eu Fui” no blog. Houve muitas razões para isso, acreditem. Não há como negar que o cansaço do final de semana foi uma delas mas os afazeres da segunda também atrapalharam. Mas a razão principal é que tem coisas que dá para contar. Outras só vivendo mesmo. São experiências.
Da viagem ao 7º 100 Destino Motofest dá para contar que fomos em mais de 30 pessoas em mais de 20 motos e dois carros; que a diferença de idade entre o mais novo e o mais experiente do grupo era de mais de 70 anos; que as esposas marcaram presença forte; que a diversidade do grupo é parte de sua identidade; que essa identidade está se fortalecendo rapidamente.
Dá para contar também que chegamos direto na churrasqueira; que ficamos com um espaço reservado só para nós; que hasteamos a bandeira de Patrocínio e conversamos muito. Teve piada, história de viagem, política, religião e futebol. Claro, muito papo de moto, cerveja e rock n’roll. Tinha gente enrolando a língua e gente falando em inglês.
Dá para contar que as apresentações de wheeling lotaram as arquibancadas; que a “miss MotoFest” foi mesmo a B-King; que o Creedence Cover não atrai qualquer público mas segura a onda muito bem. Ah! Dá para contar também que no sábado à noite o parque parecia estádio em dia de clássico e uma cidade fantasma no domingo de manhã.
Ainda teve a viagem de volta. Fomos ao Barreiro em Araxá para a despedida oficial. Paradinha rápida em Perdizes só para confirmar o almoço às margens do Quebra-Anzol. Lá tinha comida caseira, pinga da roça, banho na represa, mais um tanto de prosa e uns tantos outros “causos”. Ainda saiu uma pelada no quintal da casa... até canga e boné cor de rosa apareceram por lá. Mas foi Deus quem quis que ninguém tirasse nenhuma foto. Uma pena que eu não tenha resistido à tentação de fazer o registro.
O encontro, a estrada, o restaurante, a represa, tudo isso está lá, continua lá. Mas contar não descreve a experiência. Para tentar trazê-la para cá, traduzi-la para um texto, seria preciso mais espaço e mais autor. E se é autor que falta, recorro a Fernando Pessoa que no Livro do Desassossego escreve meus trechos favoritos:
“Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e praças, sobre os gestos e os rostos sempre iguais e sempre diferentes, como afinal, as paisagens são. (...) A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”
Foi uma das melhores viagens de moto que já fiz. E nem de moto eu estava.
Palavras do Nuno: "vou deixar os Bikers um pouco de lado e te mandar essa materia sobre choppers!" ao indicar uma nova matéria:
O Nuno indicou outra matéria. Dessa vez ele nos brinda com uma matéria sobre a R1 2009.
Valentino Rossi conquistou seu sexto título na MotoGP na madrugada deste domingo. Não satisfeito, o italiano, que já foi campeão nas
categorias de 125cc e 250cc, também venceu o GP do Japão, garantindo o título com três provas de antecedência. Mas nem precisava tanto. Como já liderava com folga o mundial, bastava chegar até a terceira posição para, sem depender de qualquer resultado, levar o campeonato.
A revista Trip convidou três ícones do motociclismo dos anos 70 para um reencontro nas pistas, no kartódromo Ayrton Senna, em São Paulo. A matéria ficou bem legal então decidi trazer um trechinho para o blog:
O Lúcio, mais uma vez, resumiu bem a situação toda em uma frase: "Nunca vi ser convidado para a festa e não poder entrar." O Motoclube foi convidado a apoiar o 1o Camp. de Kart de Patrocínio. Decidiu apoiar, fez uma contribuição em dinheiro, arrumou uma tenda para o evento. Chegando lá, o lugar da tenda não era lá dos melhores, as motos foram barradas na entrada, os membros do MC que estavam de carro não tiveram acesso à tenda. Fomos barrados no baile. De várias maneiras. Houve muita conversa com o pessoal do Kart, com o Secretário de Esportes que estava apoiando o evento, com os seguranças...até o prefeito fez sua "contribuição". Desmontamos a tenda, recolhemos a faixa e tiramos o time de campo. Uma pena mas a lição foi aprendida.
Aconteceu um reunião extra-oficial do Motoclube no sábado, 28/9. A manhã de sol animou o pessoal a dar uma voltinha, chegou um, outro e o grupo foi crescendo. De repente estava formada uma mesa de 10 pessoas. Uma história puxa outra, uma cerveja pede outra e o papo rolou solto. Deu tempo até de ver o tempo fechar, chover bastante e secar as motos no sol que insistiu em voltar. Lá pelas tantas, acabamos descobrindo um motociclista aposentado - ou pelo menos afastado das motos. Fato inédito no mundo do motociclismo. Eu pelo menos nunca tinha ouvido falar de ex-motociclistas. Acontece que nosso amigo sofreu um acidente há muitos anos e decidiu se afastar as duas rodas. Mas, questionado, ele disse que pode voltar um dia, se Deus quiser.
Todo mundo - ou quase - viu a matéria que comparava a Hornet com a CBR600RR na Revista Duas Rodas de julho. Mais gente ainda - aí é todo mundo mesmo - já fez a comparação de um jeito ou de outro pelo simples fato de que elas têm a mesma cilindrada e, mais ainda, porque o motor da Hornet é derivado do motor da CBR.
O lançamento de novidades no mundo das esportivas está agitando o mercado internacional e criando expectativas no público brasileiro. Pouco tempo depois da Honda lançar a CBR 1000RR 2008 no Brasil, os modelos 2009 foram apresentados mundo afora. A Yamaha fez o lançamento oficial dos modelos 2009 da R1 e da R6. A Honda também já lançou modelos 2009 lá fora.
e apresentou uma matéria sobre as 1000cc (modelos 2008) e durante a semana a Revista Auto Esporte lançou matérias sobre os modelo 2009 da Yamaha. Há muitas novidades mas todos os lançamentos têm algumas coisas em comum: motos menores, mais potentes, mais ágeis e com cores mais chamativas.
ntar, especular, assuntar mesmo para saber como o mercado vai reagir já que a CBR1000 entrou com preço "baixo", a CBR600 sofre grandes alterações a cada dois anos e a última foi em 2007, a R1 2009 não tem previsão de importação oficial ainda, a R6 não teve importação oficial até hoje...a Daytona 675 também deve sofrer grandes alteracões, a Suzuki pode melhorar o preço da "mil", pode abandonar a 750 (que tem preço muito próximo das irmãs maiores) e trazer a 600cc.
ajuda. Nos próximos 30 dias, em ordem inversa: Martinho Campos, Abaeté, Paracatu, Arcos e Araxá.
ial da Honda, o Força & Ação completou 18 anos de estrada em março, já fez mais de 1500 apresentações a convite de concessionárias, participa de Encontros Motociclísticos, Aniversários de Cidades, Inaugurações, Feiras e Exposições.
