sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Empresário conquista o prazer de pilotar em alta velocidade

PEGN
Aos 34 anos, o empreendedor Rodrigo Vetorasso conseguiu aliar hobby e negócios. À frente da R Import, em São Paulo, coloca à disposição de seus clientes as motos esportivas mais cobiçadas pelos amantes da velocidade. Nas horas livres, sobe na sua motocicleta predileta e corre a 300 km por hora no autódromo de Interlagos

Quando tinha 15 anos, o empresário Rodrigo Vetorasso comprou sua primeira moto, uma Yamaha RD 125. Em 2004, depois de muitos tombos e uma coleção de motocicletas, decidiu aplicar R$ 120 mil, resultado de todas as suas economias, em um negócio voltado para a importação de motos esportivas de grande porte. “O risco era grande, mas fui em frente”, afirma. Hoje, ele comanda a R Import, importadora de veí­culos de luxo, motocicletas esportivas, barcos e jet skis, com showroom em São Paulo. Há cinco meses, abriu uma franquia da Kevingston, marca argentina preferida dos aficionados por rugby, polo, golfe e moto. Até o final de 2010, pretende abrir uma segunda loja da marca em São Paulo.

Com a abertura do novo negócio, o empresário passou a trabalhar, em média, 12 horas por dia. Mesmo assim, sempre encontra tempo para pilotar suas motos preferidas. “Importo os modelos que considero comercialmente mais interessantes e, entre eles, escolho a moto que me acompanhará por algum tempo”. No dia a dia, a moto é o seu principal meio de transporte. Duas vezes por mês, participa de competições no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Lá, garante, anda no pelotão de frente. “Não ganhei uma única prova, mas não decepciono”, brinca. Fora do circuito, um dos seus maiores prazeres é acordar cedo aos domingos, seguir de moto pela Rodovia Anhanguera por alguns quilômetros e retornar a tempo de almoçar com a mulher, Millena, e o filho, Gabriel, de 4 anos. “Me mato de trabalhar para usufruir de minhas paixões e, principalmente, da velocidade”, diz. “Mas vale a pena.”

O QUE FALTA CONQUISTAR
Vetorasso pretende fechar o ano atingindo com a franquia um faturamento mensal líquido de R$ 500 mil — hoje, o faturamento é de R$ 300 mil. Até o final de 2011, planeja abrir mais quatro lojas da marca em São Paulo. Ambicioso, o empresário está sempre de olho em novos desafios: “Eu nunca me acomodo, quero sempre mais.”

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