terça-feira, 24 de agosto de 2010

Foi eterno enquanto durou: Rossi se separa da M1

"Agora chegou o momento de procurar outros desafios; o meu trabalho aqui na Yamaha terminou. Infelizmente mesmo as mais belas histórias de amor terminam, mas deixam muitas boas memórias, como quando beijei a minha M1 pela primeira vez na relva em Welkom, quando ela olhou para mim e me disse: te amo!", finalizou o piloto [Valentino Rossi].

O Anúncio
Após inúmeras especulações partindo de várias fontes sobre a deserção de Valentino Rossi da Yamaha, finalmente veio a confirmação oficial. Foi anunciada neste domingo (15/08) a entrada do piloto italiano na Ducati a partir da temporada 2011, em contrato de dois anos.

Como se esperava, a confirmação veio após o GP da República Tcheca em Brno. Rossi irá se juntar à equipe de seu país logo após a etapa de Valencia, no final desta temporada.

"Estamos muito contentes por anunciar que Valentino Rossi estará conosco a partir de 2011. Ele é um modelo de excelência no mundo do motociclismo, algo coerente com a nossa empresa que é totalmente italiana. Estes são valores essenciais para o sucesso da tecnologia, design e esportividade", declarou Gabriele Del Torchio, presidente da Ducati.

Rossi está na MotoGP desde 2000, contratado pela Honda. Após três títulos, o italiano mudou-se em 2004 para a Yamaha, marca pela qual obteve outras quatro conquistas, a última delas em 2009. Neste ano, um acidente nos treinos livres em Mugello resultou em uma perna quebrada e na impossibilidade da conquista de mais um título.

A Ducati, por sua vez teve o seu melhor momento na MotoGP em 2007, quando foi campeã com Casey Stoner. A moto italiana obteve vitórias desde então, mas o piloto australiano decidiu mudar de ares e vai para a Honda em 2011.


Um caso de amor
Valentino Rossi e a Yamaha separam-se após sete anos de "casamento" e quatro títulos na MotoGP. Foi anunciada neste domingo (15/08), a contratação do piloto italiano pela Ducati.

"É muito difícil explicar em poucas palavras a minha relação com a Yamaha nos últimos sete anos. Muitas coisas mudaram desde 2004, mas especialmente “ela”, a minha M1, mudou. Era uma moto de meio de grid que não era vista da melhor forma pelos pilotos e pessoal do MotoGP. Agora, depois de tê-la ajudado a melhorar e crescer, podemos vê-la ser cortejada e admirada, tratada como a melhor da classe", comentou Rossi.

"A lista de pessoas que tornaram esta transformação possível é muito longa, mas de todas as formas gostaria de agradecer ao Masao Furusawa, Masahiko Nakajima e ao “meu” Hiroya Atsumi, como representantes de todos os engenheiros que trabalharam arduamente para mudar a cara da nossa M1. Depois ao Jeremy Burgess e a todo o pessoal da minha garagem, que trataram dela com amor em todas as pistas do mundo e também a todos os homens e mulheres que trabalharam na Yamaha durante estes anos", prosseguiu o italiano.

"Agora chegou o momento de procurar outros desafios; o meu trabalho aqui na Yamaha terminou. Infelizmente mesmo as mais belas histórias de amor terminam, mas deixam muitas boas memórias, como quando beijei a minha M1 pela primeira vez na relva em Welkom, quando ela olhou para mim e me disse: te amo!", finalizou o piloto.

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