Parabéns!!
Apesar de sempre ter alguém para soltar umas piadinhas machistas, no fundo, no fundo todos pensamos em quanto as vocês mulheres são importantes para nossas vidas.
A começar, claro, pelas mães. Depois vem as irmãs, namoradas, colegas de escola, de universidade. Mais tarde no trabalho e na vida. Alguns amores, algumas amigas. Algumas esquecidas; outras sempre lembradas. Algumas para sempre. Todas eternas enquanto duram(os).
Algumas na garupa, outras numa moto ao lado, outras num carro de apoio. Algumas até viajam de ônibus ou de avião para poder acompanhar a "parte de lá" da viagem mesmo perdendo tudo de bom que a ida e a volta oferecem. Algumas odeiam motos. Outras gostam mais que a maioria dos homens.
Às vezes, vocês são as razões para acelerarmos até deixarmos tudo para trás, para queremos sair de casa, da cidade, do estado, do país! Por uns dez minutos. Se não, acabamos saindo mesmo. Mas, normalmente, vocês são razões para voltarmos; são para quem contamos as histórias, são quem nós gostaríamos que tivesse nos acompanhado, são de quem sentimos falta.
Nós, que sempre achamos que sabemos tudo, acabamos aprendendo muito. Sem querer e sem admitir, aprendemos a reavaliar nossos conceitos, nossos objetivos, nossas vidas. Não em relações de dependência, de carência ou numa substituição freudiana barata e rasa. Mas a partir da parceria, da experiência e do confronto sadio que as boas mulheres forçam cada um a ter consigo mesmo.
Hoje li um texto de uma jornalista chamada
Eliane Brum. Ela estava falando do marido dela algo que eu falaria das mulheres importantes para minha vida:
"Somos tudo o que somos. Mas as pessoas que amamos exacerbam algumas partes de nós, para o bem e para o mal. E o João [as mulheres, segundo meu argumento] tem este efeito sobre mim, de me tornar o melhor do que sou."
Parabéns mulherada! E, claro, obrigado: o mundo é um lugar muito melhor com vocês por perto!