Na última segunda feira comemoramos o Dia do Motociclista e no final de semana que antecedeu o dia 27, houve passeios, viagens, publicações em blogs, sites, revistas e jornais e uma grande mobilização em todo o país. Voltei ao texto do ano passado, o Moto-sim-cleta publicado no PatroSim e na Folha de Patrocínio, e entendi que temos muito que comemorar no país e especialmente em Patrocínio.
Foram várias as demonstrações da importância do setor no último ano. A indústria de motos foi uma das que menos sofreu e das primeiras a reagir à crise. As motos de baixa cilindrada se consolidaram como primeira opção de veículo barato e econômico; as importadas e caras foram beneficiadas pela baixa do dólar e por seus compradores demorarem mais para sentir a turbulência. O mercado de novas e usadas ficou deprimido, como todos os outros, mas a diminuição nos preços foi maior do que a queda na atividade.
A indústria estava em franco crescimento no segundo semestre de 2008 quando a crise estourou. Isso levou à concentração de estoques e afetou o mercado em 2009. As exportações caíram mas o mercado interno, por outro lado, apresentou um crescimento de 7% no período. Mas a recuperação veio. Só no segundo trimestre deste ano o crescimento foi de 36% em relação ao mesmo período no ano passado.
Outra boa notícia é que já é parte das políticas públicas o entendimento de que motociclistas melhoram a prestação de serviços importantes para a comunidade; motos podem ser ferramentas de trabalho; ajudam na geração de emprego e renda; e, por isso, devem ser instrumentos de inclusão social. Um exemplo disso é a regulamentação das profissões de motofretista e mototáxi por Lei Federal. Outro é a linha de crédito de R$ 100 milhões oferecida pelo Codefat – Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – exclusiva para financiamento de motos pela Caixa. A partir de agosto, espera-se, o consumidor terá maior facilidade de acesso ao crédito e possibilidade de financiar 100% do valor.
Em Patrocínio, essa realidade não é diferente. Segundo dados oficiais, temos uma soma de mais de 7 mil motos e scooters para uma frota que beira os 27 mil veículos somando os carros e camionetes. As motos e scooters representam 28% do total. Com uma população de pouco mais de 81 mil habitantes, temos praticamente um veículo de duas rodas para cada 11 pessoas. Temos concessionárias das principais marcas, lojas e oficinas especializadas e inúmeros usuários dos serviços das dezenas de profissionais de motofrete e mototáxi. Há ainda aqueles que usam as motos para esporte e lazer.
Motociclistas estimulam a economia pelos empregos e renda que geram pela vendas de motos, peças e serviços e também pelos eventos que realizam. Ao longo do ano são vários passeios e campeonatos de motocross e de enduro; apresentações das equipes de manobras; visitas e encontros de confraternização de motociclistas estradeiros. Todos agitam a cidade, oferecem opções de esporte e lazer à comunidade, demandam serviços especializados e ainda estimulam o setor de bares, restaurantes e hotelaria. Essa movimentação projeta o nome de Patrocínio em toda a região estimulando o turismo – a maior indústria do mundo – e para públicos especializados e de alto poder aquisitivo.
Ainda estamos muito distantes de onde gostaríamos em relação ao reconhecimento da importância do setor e dos serviços prestados, do respeito aos profissionais e amantes da motocicleta em geral, da garantia de nossos direitos. Mas é preciso dizer que estamos rodando firme e avançando bem nessa estrada que é só buraco algumas vezes e um tapete em outras. É preciso dizer também que, no melhor espírito motociclista, continuaremos rodando, queremos que a estrada não acabe nunca e que, qualquer que seja o destino, nós preferimos ir de moto.
Foram várias as demonstrações da importância do setor no último ano. A indústria de motos foi uma das que menos sofreu e das primeiras a reagir à crise. As motos de baixa cilindrada se consolidaram como primeira opção de veículo barato e econômico; as importadas e caras foram beneficiadas pela baixa do dólar e por seus compradores demorarem mais para sentir a turbulência. O mercado de novas e usadas ficou deprimido, como todos os outros, mas a diminuição nos preços foi maior do que a queda na atividade.
A indústria estava em franco crescimento no segundo semestre de 2008 quando a crise estourou. Isso levou à concentração de estoques e afetou o mercado em 2009. As exportações caíram mas o mercado interno, por outro lado, apresentou um crescimento de 7% no período. Mas a recuperação veio. Só no segundo trimestre deste ano o crescimento foi de 36% em relação ao mesmo período no ano passado.
Outra boa notícia é que já é parte das políticas públicas o entendimento de que motociclistas melhoram a prestação de serviços importantes para a comunidade; motos podem ser ferramentas de trabalho; ajudam na geração de emprego e renda; e, por isso, devem ser instrumentos de inclusão social. Um exemplo disso é a regulamentação das profissões de motofretista e mototáxi por Lei Federal. Outro é a linha de crédito de R$ 100 milhões oferecida pelo Codefat – Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – exclusiva para financiamento de motos pela Caixa. A partir de agosto, espera-se, o consumidor terá maior facilidade de acesso ao crédito e possibilidade de financiar 100% do valor.
Em Patrocínio, essa realidade não é diferente. Segundo dados oficiais, temos uma soma de mais de 7 mil motos e scooters para uma frota que beira os 27 mil veículos somando os carros e camionetes. As motos e scooters representam 28% do total. Com uma população de pouco mais de 81 mil habitantes, temos praticamente um veículo de duas rodas para cada 11 pessoas. Temos concessionárias das principais marcas, lojas e oficinas especializadas e inúmeros usuários dos serviços das dezenas de profissionais de motofrete e mototáxi. Há ainda aqueles que usam as motos para esporte e lazer.
Motociclistas estimulam a economia pelos empregos e renda que geram pela vendas de motos, peças e serviços e também pelos eventos que realizam. Ao longo do ano são vários passeios e campeonatos de motocross e de enduro; apresentações das equipes de manobras; visitas e encontros de confraternização de motociclistas estradeiros. Todos agitam a cidade, oferecem opções de esporte e lazer à comunidade, demandam serviços especializados e ainda estimulam o setor de bares, restaurantes e hotelaria. Essa movimentação projeta o nome de Patrocínio em toda a região estimulando o turismo – a maior indústria do mundo – e para públicos especializados e de alto poder aquisitivo.
Ainda estamos muito distantes de onde gostaríamos em relação ao reconhecimento da importância do setor e dos serviços prestados, do respeito aos profissionais e amantes da motocicleta em geral, da garantia de nossos direitos. Mas é preciso dizer que estamos rodando firme e avançando bem nessa estrada que é só buraco algumas vezes e um tapete em outras. É preciso dizer também que, no melhor espírito motociclista, continuaremos rodando, queremos que a estrada não acabe nunca e que, qualquer que seja o destino, nós preferimos ir de moto.
Um comentário:
Muito bom!!
Apesar do medo explícito, meus olhos estão sempre atentos às motos, na rua, na estrada e na sequência o gesto provocativo para a Malu, mãos no guidão e a imitação do barulho! Manu
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