segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Brutale ou CB1000?


Pra quem não gosta de carnaval e ta sem nada para fazer em casa, fica ai uma materia para ocupar o tempo ocioso! Boa leitura e bom resto de carnaval...

Comparar as mais recentes nakeds de 1.000cc lançadas no mercado brasileiro – MV Agusta Brutale 1090RR e Honda CB 1000R – pode parecer loucura, afinal a diferença de preço entre ambas é de cerca de R$ 20.000. Porém, ambas disputam a preferência do consumidor que busca uma moto com a potência na casa dos três dígitos, mas que não seja uma esportiva. Uma análise mais cuidadosa durante o uso diário e uma viagem ao interior do Estado de São Paulo mostrou que há tanta disparidade entre elas quanto a diferença entre os valores de cada uma.

O comparativo acaba sendo mais sobre a origem e a filosofia de cada fabricante das nakeds do que sobre o modelo em si. A Honda CB 1000R é quase um estandarte da marca nipônica que, desde sua criação, preocupou-se em desenvolver motocicletas amigáveis e fáceis de pilotar. É comum alguém descrever uma moto Honda com a frase chavão: “você sobe nela e parece que a moto é sua”. Com a CB 1000R não é diferente.

Por outro lado, a Brutale “exala” em cada detalhe, cada parafuso, o desejo italiano pelo máximo desempenho. Traz bastante eletrônica – controle de tração e dois modos de pilotagem -, um motor arisco, além de suspensões e freios com especificações dignas de uma moto de corrida. Para gostar da Brutale, o motociclista precisa ser experiente e “aprender” a lidar com ela.

Design e acabamento
Ambas, apesar de novas no mercado brasileiro, já tem algum tempo nas estradas europeias. A MV Agusta Brutale virou ícone de moto naked (nua), sem carenagem, com seu motor e quadro expostos. Destaque para seu farol excêntrico e rabeta minimalista com duas saídas de escapamento na lateral da moto.

Claramente inspirada nas motos esportivas personalizadas, a própria CB 1000R, quando surgiu, trouxe o visual streetfighter (lutadora de rua) para as linhas de montagem. Sua rabeta mostra alguma semelhança com o elogiado desenho de Massimo Tamburini – principalmente pelas alças para a garupa embutidas. Mas a Honda optou por uma única saída curta de escape no meio da moto.

Os dois modelos têm um desenho que agrada, mas um ponto negativo da naked de 1.000cc da Honda é que a marca disponibiliza sua moto apenas nas cores verde metálico e preta – as mesmas da nova Hornet CB 600F. Portanto, não é raro alguém confundir a CB 1000R com sua “irmã” de 600cc. Por outro lado, a Brutale é inconfundível. As linhas são únicas e não há quem não pare para admirar a naked italiana.

Modelo exclusivo e fabricado quase de modo artesanal, a Brutale demonstra um maior cuidado da fábrica italiana com os detalhes. Tem quadro em treliça soldado a mão e um acabamento impecável – também a MV Agusta fabrica apenas 30 unidades por dia em Varese, na Itália. Já a CB 1000R tem bom nível de acabamento, mas seu projeto mostra que sua fabricação é em larga escala – como se nota nos punhos espartanos demais. Uma das razões para tamanha diferença no preço final.

Desempenho
Ao montar nessas duas nakeds de um litro o motociclista já começa a notar as filosofias distintas de cada uma delas. Enquanto a Honda traz um banco com mais espuma, um guidão mais largo e pedaleiras mais baixas, a MV Agusta conta com um assento estreito para facilitar a pilotagem esportiva, pedaleiras mais altas (e reguláveis) e uma posição de pilotagem mais agressiva.

Quando o motor é acionado, o ronco da Brutale, mais alto e compassado, já dá ideia de que se trata de uma moto mais bruta. A primeira marcha bastante curta chega a dar um tranco e faz com que o piloto ponha segunda, terceira... Pode-se rodar na cidade, por exemplo, em quarta marcha, praticamente sem queimar embreagem.

O propulsor de quatro cilindros em linha, 1078 cm³ de capacidade, duplo comando de válvulas no cabeçote, válvulas radiais e refrigeração líquida, produz 144,2 cv de potência máxima a 10.300 rpm e torque máximo de 11,2 kgf.m a 8.100 rpm. Porém o que impressiona é como essa italiana sobe de giros abruptamente e demonstra vigor impressionante acima de 5.000 giros – nem é preciso reduzir para realizar ultrapassagens e, um giro com mais ímpeto no acelerador, já faz com que a roda dianteira saia do chão.

O tetracilíndrico da CB 1000R com 998,3 cm³ de capacidade, refrigeração líquida, DOHC, conta com um sistema de exaustão 4 em 1 e uma válvula que regula a saída de gases, melhorando o torque em baixas rotações. Além de ser infinitamente mais amigável que o da Brutale, o propulsor tem um desempenho mais modesto: são 125 cavalos de potência máxima a 10.000 rpm e 10,1 kgfm de torque a 7.750 rpm. Sem dúvida é mais confortável rodar com a CB 1000R no trânsito urbano. Motor mais manso, embreagem mais macia, enfim, uma motocicleta mais fácil de “domar”.

Mais fácil também para enfrentar o trânsito urbano. Apesar de mais pesada – a CB tem 208 kg (versão com ABS) contra 190 kg da Brutale RR – a Honda tem maior ângulo de esterço e um pneu mais estreito na traseira (180/55-17), deixando-a mais ágil em manobras com baixa velocidade. Além disso, a CB 1000R faz jus à herança da família CB, uma linhagem de excelentes motos urbanas que existe desde a década de 60.

Especificações top de linha
Por outro lado, a MV Agusta Brutale traz especificações de uma superesportiva top de linha, praticamente pronta para entrar na pista. Ambas têm garfo telescópico invertido na dianteira, porém a Brutale traz tubos de 50 mm de diâmetro da grife Marzocchi. As duas nakeds têm freios a disco nas duas rodas – mas a bruta italiana conta com pinças monobloco Brembo fixadas radialmente e mangueiras revestidas em malha de aço (aeroquip). Em resumo, a MV Agusta escolheu o que há de melhor no mercado de motos para montar a Brutale – novamente justificando o preço mais alto.

Já a Honda optou por componentes de qualidade, mas que fossem mais acessíveis. Caso dos freios Nissin convencionais, porém equipados com sistema Combined ABS. São bastante eficazes e mais progressivos do que na Brutale, que optou por um conjunto mais agressivo.

No quesito suspensão fica novamente clara a diferença entre as propostas dessas nakeds. Quando exigida até mesmo esportivamente, a Brutale mantém a moto na trajetória. Por outro lado, na Honda a suspensão dianteira é mais macia e, portanto, menos “esportiva”. Funciona muito bem para o uso cotidiano, mas o piloto vai sentir falta de mais rigidez para deitar em curvas radicais.

Isso sem falar em toda a eletrônica embarcada na Brutale 1090RR. Além de contar com dois modos de pilotagem – Sport e Rain –, a naked italiana traz controle de tração com oito níveis de atuação. Um auxílio e tanto para rodar na pista e abusar do acelerador nas saídas de curvas. Outro item bastante importante para rodar em altas velocidades é o amortecedor de direção de série na Brutale – ajustável, funciona muito bem.

Duas origens, duas boas nakeds
Como afirmei no início, esse comparativo não trata de decidir qual a melhor naked de 1.000cc. Cada uma tem suas qualidades e características, portanto cabe ao motociclista decidir qual a melhor para ele. E isso depende de diversos fatores. A começar pela conta bancária. A MV Agusta baixou o preço da Brutale 1090RR. Agora a naked montada em Manaus (AM) custa R$ 60.000, ainda bem acima dos R$ 40.800 pedidos pela Honda CB 1000R com freios C-ABS.

Vale dizer que a escolha não deve ficar restrita apenas a boa grana que você pode economizar, mas também vai depender do seu perfil de motociclista. Se você nunca teve uma moto de 1.000cc e ainda sente certa insegurança em acelerar motores com mais de uma centena de cavalos, opte pela Honda CB 1000R. Certamente a naked japonesa vai lha oferecer potência e emoções suficientes, além de ser mais fácil de pilotar.

Agora, se você já tem uma superesportiva japonesa de um litro, fez cursos de pilotagem em autódromos e curte acelerar na pista, a Brutale vai ser ideal para conhecer as motos italianas. São mais bruscas, ariscas, com mais personalidade, e, uma vez que vocês se entendem, é só diversão. Sem falar que, com as especificações da versão RR, não será preciso nem mesmo gastar com amortecedor de direção e pneus para entrar na pista – a Brutale vem calçada com os Pirelli Diablo Rosso Corsa, um pneu de corrida homologado para rodar nas ruas.

FICHA TÉCNICA

MV Agusta Brutale 1090RR
Motor: Quatro cilindros em linha, 16 válvulas, DOHC, com refrigeração líquida
Capacidade cúbica: 1078 cm³
Potência: 144,2 cv 10.300 rpm
Torque: 11,2 kgf.m a 8.100 rpm
Câmbio: 6 velocidades
Alimentação: Injeção eletrônica Magnetti Marelli com corpo Mikuni
Quadro: Treliça em cromo-molibdênio
Suspensão dianteira: Telescópica invertida (upside-down) Marzocchi com 50 mm de diâmetro e 130 mm de curso, com ajuste de pré-carga da mola, retorno e compressão
Suspensão traseira: Monoamortecedor Sachs fixado ao monobraço traseiro por link, com curso de 120 mm e ajuste de pré-carga da mola, retorno e compressão
Comprimento: 2.093 mm
Largura: 760 mm
Altura: não informada
Distância entre eixos: 1.438 mm
Altura do banco: 830 mm
Tanque de combustível: 23 litros
Peso (a seco): 190 kg
Freio dianteiro: Duplo disco flutuante de 320 mm com pinças monobloco Brembo de quatro pistões fixadas radialmente
Freio traseiro: Disco simples de 210 mm, com pinça de 4 pistões
Pneu dianteiro: 120/70 – 17
Pneu traseiro: 190/55 – 17
Cores: Pérola/preto e vermelha/prata
Preço Sugerido: R$ 60.000

Honda CB 1000R C-ABS
Motor Quatro cilindros em linha, 998,3 cm³, 16 válvulas, DOHC, arrefecimento líquido
Potência máxima 125,1 cv a 10.000 rpm
Torque máximo 10,1 kgf.m a 7.750 rpm
Diâmetro x curso 75,0 x 56,5 mm
Alimentação Injeção Eletrônica de combustível
Taxa de compressão 11,2 : 1
Sistema de partida Elétrica
Capacidade do tanque 17 litros
Câmbio 6 velocidades
Transmissão final Corrente
Quadro Do tipo diamante em alumínio
Suspensão dianteira Garfo telescópico invertido, com 120 mm de curso e 109 mm de diâmetro, com regulagens
Suspensão traseira Monoamortecida, 128 mm de curso e 10 regulagens na pré-carga da mola
Freio dianteiro Discos duplos flutuantes com 310 mm de diâmetro e pinça de 3 pistões
Freio traseiro Disco simples com 256 mm de diâmetro e pinça de duplo pistão
Dimensões (C x L x A) 2.105 x 805 x 1.095 mm
Pneu dianteiro 120/70 – ZR17 M/C (58W)
Pneu traseiro 180/55 – ZR17 M/C (73W)
Altura do assento 825 mm
Altura mínima do solo 130 mm
Entre-eixos 1.445 mm
Peso seco 208 kg (versão C-ABS)
Cores Verde metálica e Preta
Preço sugerido R$ 40.800 (versão C-ABS) – base estado de São Paulo, sem frete, óleo e seguro.

fonte: moto.com.br

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

E la vem ela renovada...


A BMW Motorrad propôs boas mudanças para a linha 2012 da superesportiva S 1000 RR, que já pode ser encontrada nas concessionárias da marca no Brasil com os preços sugeridos de R$ 69.900 nas cores preta, azul e branca e vermelha e de R$ 72.300 para a versão tricolor (alusiva à equipe de corrida da marca).

O potente motor quatro cilindros continua bastante arisco despejando 193 cavalos de potência máxima a 13.000 rpm e torque de 11,45 kgf.m a 9.750 rpm. As curvas de torque foram redefinidas para melhorar o desempenho e a condução. A linha 2012 da S 1000 RR oferece três níveis de curvas de torque (antes era duas), sendo uma para os modos Rain e Sport e uma para as configurações Race e Slick.

A S 1000 RR também passou por uma “dieta” e perdeu cinco quilos, pesando agora 178 kg (a seco), permitindo uma relação peso/potência capaz de levar a moto a acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos, de acordo com a medição do fabricante.

A suspensão dianteira da linha 2012 da S 1000 RR 2012 conta com garfo invertido, reposicionado no canote, deixando o entre-eixos um pouco mais longo. O amortecedor de direção também foi renovado e oferece dez níveis de ajuste.

Em relação ao design, a nova S 1000 RR aparece com uma traseira mais esguia e com entradas de ar na carenagem mais generosas, permitindo maior circulação do vento para melhorar a aerodinâmica.

Para quem gosta de marcar o tempo de pista, o painel de instrumentos da S 1000 RR agora dispõe de sistema para cronometragem de tempo e um recurso para avisar o piloto se ele ultrapassar uma velocidade pré-determinada.

E agora, quem segura essa danada?!?!?!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Rindo à toa...

Depois de colar um adesivo do Águias na descida da serra na chuva, na sexta à noite, de colar outro no posto em Bombinhas, SC depois do almoço de sábado, quando chegou a hora de colar ainda mais um no domingo, depois do almoço em Balneário Camboriu, eu estava rindo à toa!





O link para algumas outras fotos...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Restrição ao crédito desacelera as vendas

O segmento de Duas Rodas sente no primeiro mês do ano as consequências da restrição ao crédito. Segundo dados divulgados pela Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – foram comercializadas ao mercado interno (vendas no atacado) 152.906 unidades, ante 164.925 no mesmo período de 2011, configurando uma queda de 7,3%. Já em comparação com dezembro do ano passado, houve uma alta de 34%, resultado das férias coletivas que afetam os números do último mês do ano.

Seguindo o mesmo desempenho, em janeiro de 2012 a produção de motociclos apresenta recuo, com 173.277 motocicletas fabricadas, queda de 4% em relação ao mesmo mês do ano passado (180.397), e elevação de 69,3% com relação a dezembro de 2011 (102.370).

“O mês de dezembro é afetado pela paralisação das linhas de produção, o que acarreta nessa alta nos dados do início do ano. Porém, as medidas de restrição ao crédito, já bastante rigorosas neste início de 2012, representaram um impacto ainda maior nos dados com baixa em relação ao ano passado”, afirma Roberto Akiyama, presidente da Abraciclo.

Emplacamentos e vendas

Em referência aos números de emplacamento (consumidor final), houve um incremento de 6,9% em janeiro de 2012 (142.219), contra 133.043 unidades emplacadas no mesmo período de 2011, porém se considerarmos as vendas diárias, o resultado apresenta alta de 2,1%, ou seja, 6.465 unidades ante 6.330.

“O crescimento fica ainda menos expressivo se considerarmos que em janeiro em 2011 as concessionárias estavam com estoque baixo, inclusive com demanda não atendida”, explica Roberto Akiyama.

Conforme tendência de alta projetada pela Abraciclo anteriormente, as vendas externas apresentaram elevação de 88% em relação a janeiro de 2011 (3.603), com 6.758 unidades exportadas.


fonte: moto.com.br

Do autódromo para o ponto de motociclistas

O final de semana começou no sábado, no autódromo, num dia MUITO quente... e terminou com mais um adesivo do Águias ganhando seu lugar no Farândola, point tradicional dos motociclistas em Curitiba.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

FAZENDO O QUILO EM PATOS DE MINAS -MG.

APÓS O ALMOÇO DE SABADO DIA 28/01/2012 RESOLVEMOS IR A PATOS DE MINAS -MG FAZER O QUILO (ANDRÉ, NELSON, SAULO E MARCO).